Brasil, 08 de outubro de 2025
Siga Nossas Redes
Política

Deputado Paulo Cezar Martins critica Wilder e diz que vai sair do PL

MDB e PSD estão no radar do político

Publicado em atualizado às 08:36

O deputado estadual Paulo Cezar Martins disse que vai deixar o PL para concorrer à reeleição e criticou o senador e presidente da sigla, Wilder Morais, pela indefinição em relação à disputa ao governo estadual. “Eu fui um dos entusiastas da campanha do Wilder. Ele tem a estrutura do partido e poderia estar visitando três cidades por semana e elaborando uma proposta de trabalho para o Estado, mas eu vejo que ele não tem nenhuma vontade e não está preocupado com isso. Ele está querendo que todo mundo apoie ele e isso não tem jeito de fazer.”

A fala foi dada na terça-feira (7), ao O Popular. Pesou na saída, contudo, sinais de que ele não seria aceito na chapa da sigla, que não deve ter pré-candidatos em mandato ou que tiveram mais de 30 mil votos na última eleição.

“O partido nunca me convidou para nenhuma reunião e a vida inteira os líderes estavam indo lá no Palácio conversar com o governador [Ronaldo Caiado]. Estiveram lá em todo momento e eu nunca fui questionado se estava certo ou não. Só me procuraram agora para ver os critérios para candidatura a deputado estadual. Eu entendi que estavam me convidando para sair.”

Segundo Martins, diferente do PL, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) conversou com ele. O emedebista o procurou em agosto, na casa dele, e novamente na terça-feira, no gabinete do pré-candidato ao governo. “O Daniel me procurou. Não fui eu que procurei ele. Não tenho nada contra o Daniel, é um menino bom e tivemos uma boa conversa. Vamos amadurecer nossas ideias aí para frente.”

Paulo já foi filiado ao MDB, onde exerceu cinco dos seis mandatos na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A sigla está no radar, assim como o PSD.

Essa não foi a primeira vez que Paulo criticou Wilder. No fim de agosto, ele afirmou que o senador já deveria estar trabalhando nas chapas de deputados estadual e federal, e que nunca tinha sido chamado para conversar sobre o assunto.

“Ele tem uma experiência como empresário, é um nome novo, um cara jovem que pode ser nosso governador. Ele tem o tempo dele, né? Mas ele já deveria estar conversando mais, fazendo chapa de deputado estadual, de deputado federal. Mas ele nunca conversou, nunca me chamou para conversar sobre isso”, declarou o deputado estadual à época.