Ação convoca os municípios a fazerem mobilização, imunização fora das salas de vacina, além de busca ativa de não vacinados para reforçar e aumentar a cobertura vacinal no Estado
O Governo de Goiás realiza de 29 de setembro a 3 de outubro a semana de vacinação contra a febre amarela. A ação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) convoca os municípios a fazerem mobilização, imunização fora das salas de vacina, além de busca ativa de não vacinados para reforçar e aumentar a cobertura vacinal no Estado.
Segundo o governo, Goiás já registrou quatro casos de primatas mortos por febre amarela nos municípios de Abadia de Goiás (2 casos), Guapó (1 caso) e Goiânia (1 caso). O último caso da doença em humanos ocorreu em 2017; em primatas, em 2021.
Desde 2022, a SES disponibiliza para todos os municípios goianos a ferramenta Imuniza Goiás, que identifica crianças não vacinadas até 17 anos, inclusive com nome e endereço, bem como o telefone dos pais. A medida possibilita a rápida intervenção dos profissionais municipais de saúde, por meio da busca ativa. Além disso, a pasta também tem atendido às solicitações com o envio das cinco Vans da Vacina para auxiliar nas ações de vacinação extramuros.
Por meio de ofício aos municípios, a secretaria sugeriu estratégias para resgate da população não vacinada ou com esquema incompleto. Entre as propostas, divulgação das ações de vacinação para a população do município nos meios de comunicação possíveis, como rádio local, carros de som, anúncios em igrejas, escolas e em centros comunitários; ampliação dos horários de atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs); e vacinação dos profissionais de saúde e indivíduos com exposição esporádica em áreas de risco, como rurais e silvestres.
Destaca-se que esta vacina faz parte do calendário básico de vacinação das crianças de 9 meses a menores de 5 anos. É uma dose aos 9 meses e outra de reforço aos 4 anos, além de dose única na população de 5 a 59 anos não vacinada. Atualmente, a cobertura vacinal para a febre amarela no Estado está em 71,64%. A meta recomendada pelo Ministério da Saúde é de 95%.
