Brasil, 25 de setembro de 2025
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Política

Paulinho da Força descarta anistia total aos condenados do 8/1 e insiste em dosimetria

“Eu vou preparar um outro texto. No meu texto, vai estar a redução de penas. É isso que a gente vai fazer: pegar alguns artigos da lei e reduzi-los"

Publicado em atualizado às 18:16

O relator do Projeto de Lei (PL) da Dosimetria, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), se reuniu com a bancada do PL na Câmara, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira (23), e descartou uma anistia total aos condenados do 8 de Janeiro. Ele decidiu que vai insistir, apenas, na redução de penas.

“Eu vou preparar um outro texto. No meu texto, vai estar a redução de penas. É isso que a gente vai fazer: pegar alguns artigos da lei e reduzi-los. Com isso, estamos chamando de dosimetria porque nós estamos reduzindo penas. Quem vai decidir se há dosimetria ou não é o Supremo [Tribunal Federal], mas nossa função aqui seria reduzir as penas”, disse Paulinho a jornalistas.

Segundo ele, a ideia já era votar o texto nesta quarta-feira (24), mas a pauta está trancada por um projeto de lei do governo Lula (PT) sobre licenciamento ambiental. “A nossa previsão era votar amanhã [quarta], só que a Casa está trancada. A gente conversou com o Hugo [Motta, presidente da Câmara] hoje, de manhã, em São Paulo, e devemos trabalhar até amanhã para preparar e, se possível, votar na semana que vem”, disse Paulinho.

Ele não confirmou, por exemplo, se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e crimes relacionados, seria beneficiado.

“A dosimetria deve contemplar, por exemplo, no caso do homem da bomba no aeroporto, esse tipo de situação que já foi comprovada ou apenas aqueles que claramente cometeram crimes, como no caso do relógio. Se a maioria da Casa achar que deve ser contemplado, será; caso contrário, não. Eu vou ouvir as pessoas.”

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