Brasil, 14 de setembro de 2025
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Carlos Bolsonaro critica esquema de segurança montado para a ida do pai a hospital em Brasília

Carlos criticou o que chamou de “maior circo armado da história do Brasil”. Ele afirmou que um comboio com mais de 20 homens armados e cerca de 10 batedores escoltou Bolsonaro pelas ruas de Brasília

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O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) voltou a criticar publicamente a forma como Jair Bolsonaro (PL) tem sido tratado pelas autoridades durante sua prisão domiciliar. Em postagem nas redes sociais, neste domingo (14), ele protestou contra o esquema de segurança que acompanhou Bolsonaro em uma ida ao hospital DF Star, em Brasília. 

Bolsonaro deixou sua residência na capital federal na manhã deste domingo para realizar dois procedimentos dermatológicos. Foi a primeira vez que o ex-presidente saiu de casa desde que foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe. O deslocamento foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes e acompanhado por forte esquema de segurança.

Críticas de Carlos Bolsonaro 

Em sua publicação, Carlos relatou o que chamou de “maior circo armado da história do Brasil”. Ele afirmou que um comboio com mais de 20 homens armados e cerca de 10 batedores escoltou Bolsonaro pelas ruas de Brasília.

“Já no hospital, homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar. Fica claro: o objetivo é fragilizá-lo, expô-lo e ofendê-lo, em nome da tal ‘missão dada, missão cumprida’ — até mesmo durante uma cirurgia! Isso é método de abate!”, escreveu o vereador.

Para ele, há uma perseguição em curso contra o pai: “No fundo, o que não conseguiram em 2018, tentam agora, a qualquer custo, concluir. Não há como não se indignar! Querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro!”, disse.

Detalhes da ida ao hospital

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 8h em um comboio de oito veículos, todos vistoriados antes da entrada. Ele foi escoltado por agentes da Polícia Penal do Distrito Federal, que receberam autorização judicial para acompanhar a movimentação. Um grupo de apoiadores se reuniu em frente à unidade de saúde para manifestar solidariedade.

Bolsonaro passa por retirada de duas lesões na pele: uma pinta benigna localizada no tronco e outra de origem indefinida, que será submetida a biópsia. A defesa deve apresentar ao STF um atestado médico em até 48 horas.

Os médicos classificaram a intervenção como simples, em comparação a outras cirurgias já enfrentadas por Bolsonaro. Em abril deste ano, ele passou por uma operação complexa de 12 horas para reconstrução da parede abdominal.

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