O senador Wilder Morais (PL) foi arrolado como testemunha de defesa do deputado federal Gustavo Gayer (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de ação de calúnia, injúria e difamação movida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD). Este é o “protagonismo” que Wilder tem em Brasília depois de 11 anos de mandato como senador.
Bolsonarista, o senador goiano se esforça para aparecer como papagaio de pirata do líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, em entrevistas coletivas. Fora isso, se limita a perambular pelo corredores da Casa e participar como mero ouvinte nas sessões no plenário – e mais nada, a rigor. Com essas “credenciais”, quer ser candidato ao governo de Goiás.
Processo de Vanderlan contra Gayer
O senador Vanderlan Cardoso decidiu apresentar a queixa-crime devido a um vídeo do deputado Gustavo Gayer, publicado no perfil do deputado após eleição para a presidência do Senado. Na gravação, o parlamentar critica a vitória de Rodrigo Pacheco e afirma, dentre outras coisas, que senadores foram “comprados com cargos de segundo escalão”.
Gayer publicou, nesta segunda-feira (1º) um vídeo em suas redes sociais no qual reclama da ação movida por Vanderlan contra ele no STF, que pode cassá-lo e deixá-lo inelegível. “Estou prestes a ser cassado, condenado a até cinco ano de prisão”, disse. O deputado virou réu ainda no ano passado
“Em Goiás, Vanderlan Cardoso e Kajuru são dois vagabundos que viraram as costas pro povo em troca de comissão, não é, não, Vanderlan? Eu tenho minhas convicções”, disse Gayer, no vídeo. O parlamentar é apontado como espalhador de fake news nas redes sociais.
O processo movido por Vanderlan tem o ministro Alexandre de Moraes como relator. Caso seja condenado, Gayer pode ser perder o mandato e ser impedido de disputar cargos eletivos. Além disso, pode ter pena de prisão caso seja condenado.
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