De acordo com o ministro do STF, o monitoramento deve ser feito de forma discreta, sem “exposição indevida, inclusive midiática”, e sem adotar medidas que invadam a esfera domiciliar ou perturbem vizinhos de Bolsonaro
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta terça-feira (26) que a Polícia Penal do Distrito Federal monitore Jair Bolsonaro (PL) em tempo integral.
Equipes devem refazer vigilância em tempo real do endereço residencial do ex-mandatário, que está cumprindo prisão domiciliar. Ele é réu no inquérito da trama golpista.
De acordo com o ministro do STF, o monitoramento deve ser feito de forma discreta, sem “exposição indevida, inclusive midiática”, e sem adotar medidas que invadam a esfera domiciliar ou perturbem vizinhos de Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes também determinou que seja oficiada a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal para as providências cabíveis. A defesa de Bolsonaro também precisa ser intimada da decisão.
Investigado no inquérito da trama golpista, Bolsonaro será julgado pelo STF no dia 2 de setembro. Ele passou para a prisão domiciliar e cumpre medidas cautelares por risco de fuga para o exterior e por obstrução judicial.
Além de ser réu na investigação do plano golpista, Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por atrapalhar as investigações sobre a tentativa de golpe. Ele e o seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), outro indiciado, fizeram articulações junto ao governo Donald Trump (EUA) com o objetivo de aplicar sanções à economia brasileira e ao STF.
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