A defesa de Jair Bolsonaro (PL) enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) as explicações sobre o pedido de asilo político encontrado pela Polícia Federal no celular do ex-presidente e descumprimento de medidas cautelares impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal). O limite para a prestação de esclarecimento era às 20h34 desta sexta-feira (22).
Conforme os policiais, Bolsonaro preparou um pedido de asilo a Javier Milei, presidente da Argentina, de quem é aliado. Nesta semana, o ex-presidente foi indiciado pela PF, ao lado de seu filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no inquérito que investiga obstrução de Justiça no caso da suposta tentativa de golpe de Estado.
Segundo os advogados, o pedido de asilo antecede a investigação e, portanto, o período ao qual Bolsonaro está submetido ao cumprimento de medidas cautelares. “O processo criminal que originou as cautelares foi proposto um ano depois e, desde então, o ex-presidente compareceu a todos os seus atos”, escreveram.
A defesa do ex-presidente ainda pediu que o Supremo reconsidere a manutenção do cliente em prisão domiciliar, regime em que está desde 4 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, questionando as razões da punição. O julgamento de Bolsonaro pela trama golpista está marcado para começar em 2 de setembro, e pode levá-lo a ser condenado a até 43 anos de prisão.
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