Brasil, 17 de agosto de 2025
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Exames de Bolsonaro detectam infecção pulmonar, esofagite, gastrite e hipertensão

O ex-presidente foi submetido a coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia abdominal, e retornou ao condomínio onde cumpre a medida cautelar. Ele não falou com a imprensa ao deixar o hospital en Brasília

Publicado em atualizado em 17/08/2025 às 09:16

Hospital DF Star, em Brasília, divulgou neste sábado (16) boletim médico informando que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou quadro de infecções pulmonares recentes, esofagite e gastrite. Segundo o documento, os exames detectaram “imagem residual de duas infecções pulmonares possivelmente relacionadas a episódios de broncoaspiração”.

A endoscopia mostrou “persistência da esofagite e da gastrite, agora menos intensa, porém com a necessidade de tratamento medicamentoso contínuo”. O boletim ainda recomenda a continuidade do tratamento da hipertensão arterial e do refluxo, além de medidas preventivas para evitar novos episódios de broncoaspiração.

Bolsonaro deixou a prisão domiciliar pela primeira vez desde o dia 4 de agosto para a realização dos exames, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente foi submetido a coleta de sangue e urina, endoscopia e tomografia abdominal, e já retornou ao condomínio onde cumpre a medida cautelar. Ele não falou com a imprensa ao deixar o hospital.

Prisão domiciliar

A saída de Bolsonaro do Lago Sul foi acompanhada pela Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, responsável pelo monitoramento da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente. Moraes determinou que Bolsonaro poderia permanecer fora de casa por até oito horas e apresentasse, em até 48 horas, atestado com os procedimentos realizados.

A prisão domiciliar foi decretada pelo STF sob acusação de que Bolsonaro teria usado perfis de seus filhos em redes sociais para burlar proibição judicial de comunicação digital, inclusive por intermédio de terceiros. Ele é investigado no inquérito que apura a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao ex-presidente norte-americano Donald Trump para pressionar o governo brasileiro e ministros do Supremo.

Além disso, o ex-presidente é réu na ação penal da chamada trama golpista, cujo julgamento está marcado para setembro.

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