Brasil, 15 de agosto de 2025
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Goiás

Vezo autoritário: Wilder contradiz discurso do PL e tenta cercear liberdade de imprensa

A atitude do senador, longe de ser uma mera busca por reparação de imagem, carrega um claro caráter de intimidação. Ao judicializar matérias jornalísticas, ele manda um recado direto aos veículos de comunicação do estado: qualquer posicionamento crítico contra sua conduta política poderá resultar em ações judiciais. Essa postura inibe a liberdade de imprensa a e compromete o direito da sociedade de ser informada de forma plural, crítica e independente. O comportamento do senador goiano é curioso por partir de um político que integra o PL, partido que serve de base ao bolsonarismo e que faz da liberdade de opinião um de seus principais lemas. Nas redes sociais, bolsonaristas denunciam censura e pregam respeito à livre manifestação. Wilder, contudo, contradiz esse discurso e se alinha à lógica autoritária que seus aliados condenam publicamente.

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O senador Wilder Morais (PL-GO), presidente do diretório goiano do Partido Liberal, adotou práticas que lembram os tempos da ditadura militar. Wilder tem recorrido à Justiça com o objetivo de censurar a imprensa, numa flagrante tentativa de calar vozes críticas e cercear a liberdade de expressão.

Veículos de comunicação como o Brasil24Horas, Voz Goiás e Jornal Opção, entre outros, estão na mira do senador bolsonarista. A alegação de Wilder para processar órgãos de imprensa é de que sua “honra” estaria sendo atingida. Na verdade, ele tenta transformar críticas políticas — parte fundamental e legítima do debate público e democrático — em ofensas pessoais passíveis de censura judicial.

Com o intento, Wilder segue à risca a cartilha autoritária, utilizando seu poder e influência para tentar impor um silêncio forçado à imprensa goiana.

A atitude do senador, longe de ser uma mera busca por reparação de imagem, carrega um evidente caráter de intimidação. Ao judicializar matérias jornalísticas, Wilder manda um recado direto aos veículos de comunicação do estado: qualquer posicionamento crítico contra sua conduta política poderá resultar em ações judiciais. Essa postura busca inibir a liberdade de imprensa e comprometer o direito da sociedade de ser informada de forma plural, crítica e independente.

O comportamento de Wilder é particularmente curioso por partir de um político que integra o PL, legenda que serve de base ao bolsonarismo e que faz da liberdade de opinião o seu principal discurso. Nas redes sociais, bolsonaristas denunciam censura e pregam respeito à livre manifestação. Wilder, contudo, contradiz esse discurso e se alinha à lógica autoritária que seus aliados condenam publicamente.