Brasil, 12 de agosto de 2025
Siga Nossas Redes
Goiás

Acusado de suposta corrupção, presidente da Câmara de Cachoeira Alta segue preso (vídeo)

A prisao decorre de investigação policial iniciada em janeiro deste ano sobre a suposta prática dos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa no exercício da função legislativa

Publicado em

A Polícia Civil (PCGO) cumpriu mandado de prisão contra o vereador Josuel Freitas (PP) na última sexta-feira (8) com base em investigação policial iniciada em janeiro deste ano sobre a suposta prática dos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa no exercício da função legislativa.

A PCGO investiga o presidente da Casa e outros quatro vereadores, além de um assessor financeiro da Casa. O grupo atuaria em um suposto desvio de dinheiro público. Segundo a corporação, em troca de apoio político a Josuel Freitas, os colegas de Câmara recebiam repasses para diárias de viagens e cursos, que não ocorriam (não teriam comprovação de frequência). Em quatro meses, cerca de R$ 110 mil foram desviados.

Os vereadores chegaram a ser suspensos e os suplentes tomaram posse. Contudo, os suspeitos foram reconduzidos aos cargos no mesmo dia. Somente o presidente da Câmara foi preso nesta fase da ação e os demais continuam a ser investigados.

Destaca-se que, de nove vereadores, cinco são investigados na Casa de Leis de Cachoeira Alta. Todos os suspeitos fazem parte da mesa diretora.

Contudo, ainda na sexta-feira, a Câmara disse à TV Anhanguera que “todo recebimento de diárias de viagem por parte de vereadores ou servidores da Câmara segue procedimento definido em Resolução, mediante prestação de contas individualizadas e comprovante de realização e frequência do evento/curso”. Além disso, afirmou que “toda a documentação já foi solicitada e entregue à Polícia Civil e ao Ministério Público e estamos aguardando a resposta de ambos, já que, até onde se tem conhecimento, há apenas suspeita de não comparecimento nos cursos indicados”.

Já a defesa do vereador afirma que a prisão foi ilegal e que a medida se baseia em indicações genéricas de terceiros.

Veja o momento da prisão: