A atração dos prefeitos do PL, que está suspensa devido a uma conversa entre o Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro, deve ser retomada e pode provocar perdas significativas para legenda, caso não haja convergência de projetos no Estado
O PL de Goiás pode sofrer baixas partir de outubro com a migração de prefeitos da legenda para a base aliada do governador Ronaldo Caiado.
A atração dos prefeitos do PL, que está suspensa devido a uma conversa entre o Caiado e o ex-presidente Jair Bolsonaro, deve ser retomada e pode provocar perdas significativas para legenda, caso não haja convergência de projetos no Estado.
Caiado e Bolsonarista haviam iniciado negociação para a montagem de chapa majoritária comum em Goiás para as eleições de 2026. No eventual acordo, o PL indicaria o deputado Gustavo Gayer para uma das senatórias da chapa governista, que será encabeçada por Daniel como candidato a governador.
O acordo, porém, parece não ter prosperado. Nos últimos dias, o senador bolsonarista Wilder Morais tem emitido sinais de que será candidato a governador, com Gayer e Fred Rodrigues saindo para o Senado.
A movimentação de Wilder está sendo monitorada pelo Palácio das Esmeraldas e deve provocar novo posiosionamento do Palácio das Esmeraldas. Caiado quer aliança com Bolsonaro em Goiás, mas o prazo está se esgotando. Vale dizer que PL de Goiás ainda não foi esvaziado numa deferência, não a Wilder, mas ao ex-presidente Jair Bolsonaro
Caiado tem se revelado pragmático e hábil politicamente em celebrar alianças nos últimos tempos, mas tudo tem limite e é bom Wilder e seus aliados não se esquecerem de que ele não perdeu a firmeza que caracteriza seus posicionamentos.
Em resumo: se o PL não quiser acordo, o jogo será jogado – como, aliás, aconteceu na eleição de 2024 e o resultado não foi bom para os bolsonaristas em Goiás,
