Sem protagonismo político, Wilder vira pagagaio de pirata na ocupação bolsonarista da mesa do Senado
Com o projeto de disputar o governo de Goiás em 2026, o insosso Wilder tenta ganhar visibilidade para sair do anonimato e assumir protagonismo na cena política do Cogresso Nacional
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atualizado às 15:00
O senador Wilder Morais (PL-GO) virou papagaio de pirata oficial durante a ocupação da mesa do Senado pelos parlamentares bolsonaristas no início desta semana.
Com o projeto de disputar o governo de Goiás em 2026, Wilder tenta ganhar visibilidade para sair do anonimato e assumir protagonismo na cena política do Cogresso Nacional.
Ocorre, porém, que a tarefa é inglória: o insosso senador goiano não tem fôlego para transitar fora do quadrado do baixo clero, ambiente em que vicejam parlamentares de pouca expressão e movidos principalmente por interesses provincianos ou pessoais.
Na ocupação da mesa do Senado, Wilder se desdobrou em exercer o papel de papagaio de pirata em entrevistas coletivas de senadores do andar de cima, como Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidenre Jair Blsonaro, ou Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição na Câmara Alta.
Em 11 anos como senador – primeiro assumindo como suplente de Demóstenes Tores e agora eleito nas eleições de 2022 -, Wilder nunca presidiu comissões, não relatou matérias nem apresentou projetos de lei importantes, tampouco fez pronunciamentos relevantes na tribuna da Casa.
Com um desempenho pífio como este no Senado, parece não restar mesmo a Wilder outra alternativa do que virar papagaio de pirata de figuras de proa do bolsonarismo.