
Goiás tem recorde de inscrições de presos no Enem
Foram 3.184 inscritos de maneira voluntária em 2024, registrando crescimento de 27% em relação a 2023 (2.507)

Foram 3.184 inscritos de maneira voluntária em 2024, registrando crescimento de 27% em relação a 2023 (2.507)
A Polícia Penal de Goiás informa que 2024 teve recorde de inscrições no número de reeducandos no Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade (Enem PPL). Foram 3.184 inscritos de maneira voluntária, registrando crescimento de 27% em relação a 2023 (2.507).
Este foi o quinto aumento seguido. Quando comparado a 2019, o crescimento foi de 577,4% na quantidade de inscritos. As provas ocorreram em dezembro, dentro das unidades prisionais geridas pela Delegacia-Geral de Polícia Penal (DGPP).
Destaca-se que, assim como o Enem regular, o exame avalia o desempenho do participante que concluiu o Ensino Médio. A partir de critérios do Ministério da Educação (MEC), o aluno pode acessar o Ensino Superior por meio de programas como Sisu (Sistema de Seleção Unificada), ProUni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior).
E a medida, claro, ainda contribui para elevar a escolaridade da população prisional brasileira.
Encceja
O governo de Goiás informou, também, que o número de custodiados aptos a participar do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos para Pessoas Privadas de Liberdade (Encceja PPL) 2025 bateu recorde no Estado. São 5.719 inscritos este ano, 11% a mais que em 2024 (5.152).
Em 23 e 24 de setembro, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará as provas. Sobre o Encceja, trata-se de uma oportunidade de certificação dos ensinos Fundamental e Médio para os reeducandos.
“Mais uma vez, a Polícia Penal realizou um esforço muito grande para que o máximo possível de privados de liberdade pudessem se inscrever na prova. O Encceja é uma ferramenta importante de inclusão de pessoas que não tiveram acesso à educação na idade certa e facilita o ingresso no ensino superior”, afirma o diretor-geral da Polícia Penal de Goiás, Josimar Pires.
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