Brasil, 01 de agosto de 2025
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Política

Deputado que foi secretário do governo de Goiás foi um dos 7 a perder mandato por ordem do STF

Parlamentares anunciaram protesto contra decisão do Supremo Tribunal Federal

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O deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) foi um dos sete parlamentares que perderam mandato na última terça-feira (29). O agora ex-congressista, apesar de eleito em 2022 pelo Distrito Federal, fez carreira política em Goiás, sendo secretário extraordinário para o Entorno de Brasília durante a administração do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) até 2014.

Naquele mesmo ano, Gilvan disputou a Câmara dos Deputados por Goiás, mas não foi eleito. Em 2018, com a eleição de Ibaneis Rocha (MDB) ao governo do Distrito Federal, ele foi nomeado secretário de Ciência e Tecnologia do DF. Em 2022, ele deixou o cargo para concorrer ao Congresso e venceu com 20.923 votos.

Gilvan perdeu o mandato por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que recalculou a distribuição das chamadas “sobras eleitorais”. Houve retotalização de votos em Rondônia, Tocantins, Amapá e no Distrito Federal. O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) vai substituir Gilvan.

Outros que perderam a cadeira foram: Augusto Puppio (MDB-AP), Lebrão (União-RO), Lázaro Botelho (PP-TO), Professora Goreth (PDT-AP), Silvia Waiãpi (PL-AP) e Sonize Barbosa (PL-AP). Para o lugar deles, Professora Marcivânia (PCdoB-AP), Paulo Lemos (PSOL-AP), André Abdon (PP-AP), Aline Gurgel (Republicanos-AP), Rafael Bento (Podemos-RO) e Tiago Dimas (Podemos-TO).

Greve de fome

Os deputados que perderam mandato anunciaram uma greve de fome para protestar contra o STF. Segundo eles, a eleição ocorreu conforme as regras vigentes. Os políticos também alegaram que não tiveram direito de ampla defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Não fomos julgados pelo TSE – a Constituição diz que os deputados só podem ter seus mandatos cassados após julgamento naquela Corte. É uma aberração”, afirmou Gilvan.

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