
‘Não há fome’ em Gaza, diz Netanyahu após quase 150 mortes por desnutrição no local
“Não há fome em Gaza, não existe uma política de fome em Gaza, e eu lhes asseguro que temos o compromisso de alcançar nossos objetivos de guerra”, afirmou
“Não há fome em Gaza, não existe uma política de fome em Gaza, e eu lhes asseguro que temos o compromisso de alcançar nossos objetivos de guerra”, afirmou
Primeiro-ministro Israel, Benjamin Netanyahu disse que “não há fome” na Faixa de Gaza. Ele também afirmou nesta segunda-feira (28) que não existe qualquer política de fome. A fala ocorre no mesmo dia em que o Ministério da Saúde da Palestina aponta 14 novas mortes nas últimas 24 horas devido a este motivo e à desnutrição, totalizando 147 óbitos, 88 de crianças.
“Não há fome em Gaza, não existe uma política de fome em Gaza, e eu lhes asseguro que temos o compromisso de alcançar nossos objetivos de guerra”, disse Netanyahu nas redes sociais. No domingo (27), após o governo palestino informar o aumento de mortes, o exército de Israel anunciou uma “pausa tática” diária de 10 horas para distribuição de ajuda humanitária. “Todos os dias até novo aviso.”
O exército também afirmou que, a partir do domingo, serão estabelecidas “rotas seguras” para permitir comboios da ONU e organizações humanitárias que levam alimentos e medicamentos ao povo de Gaza. “Esta decisão foi coordenada com a ONU e outras organizações internacionais após discussões sobre o assunto”, informou.
Desde o começo de março, o fluxo de ajuda humanitária no local foi reduzido. Na ocasião, autoridades israelenses proibiram a entrada de comboios. No fim de maio, essa medida foi suspensa, mas o que chega o território é insuficiente, conforme agências humanitárias. A guerra começou em outubro de 2023.
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