
Desmatamento da Amazônia cai pela metade nos últimos dois anos
Degradacão florestal passou de uma perda estimada em 12,6 mil quilômetros quadrados (km²) em 2022, para 6 mil km² em 2024.
Degradacão florestal passou de uma perda estimada em 12,6 mil quilômetros quadrados (km²) em 2022, para 6 mil km² em 2024.
O desmatamento na Amazônia caiu pela metade em dois anos, ao passar de uma perda estimada em 12,6 mil quilômetros quadrados (km²) em 2022, para 6 mil km² em 2024. Foi o que apontaram pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em um estudo feito em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
A degradação florestal aumentou de 9 mil km², em 2022, para mais de 25 mil em 2024, conforme estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (18) pelo JN. O desmatamento é o corte, a derrubada da cobertura vegetal. A degradação é mais disfarçada – somente árvores com madeira de maior valor são retiradas, aos poucos e de forma ilegal.
Segundo o pesquisador Luiz Aragão, do Inpe, “a degradação causa a perda de carbono florestal que vai para a atmosfera, intensificando as mudanças climáticas globais”. “Ela reduz o potencial de ciclagem de água por essas florestas, afetando todo o potencial hidrelétrico nacional e a agricultura nacional. E também reduz a diversidade de espécies locais, que têm uma importância muito grande para a bioeconomia nacional”, afirmou.