Brasil, 17 de julho de 2025
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Internacional

Processo por corrupção contra o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, é retomado

Adiamento ocorreu por questões de segurança; Donald Trump criticou ação e chamou de "caça às bruxas"

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O processo que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrenta por suspeita de corrupção foi retomado nesta quarta-feira (16). Na ocasião, o premiê foi ao Tribunal Distrital de Tel Aviv para dar sequência ao depoimento.

Este julgamento tinha sido adiado por razões de segurança nacional, devido ao conflito entre Israel e Irã, que durou 12 dias. Além disso, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez fortes críticas ao processo e pediu que Netanyahu fosse perdoado, alegando perseguição.

As acusações sobre o primeiro-ministro são por fraude, quebra de confiança e suborno. Ele nega. A investigação começou em 2017, mas tiveram adições em 2020. Em decorrência da pandemia da Covid-19, somente em 2021 as testemunhas começaram a ser ouvidas. O processo também teve inúmeros atrasos por causa da guerra entre Israel e o Hamas.

Acusações

  • Na primeira, promotores afirmam que o premiê teria recebido do empresário Arnon Milchan US$ 75.800 em charutos e US$ 52.300 em champanhe, entre 2011 e 2016. A esposa dele também teria recebido valores em joias;
  • A segunda afirma que o primeiro-ministro tentou prejudicar o jornal Israel Hayom para favorecer o Yediot Ahronot, em troca de cobertura positiva;
  • Já a terceira acusação é sobre uma suposta negociação de Netanyahu por uma cobertura jornalística favorável em troca de derrubar a concorrência.

Trump

Trump disse que o julgamento é uma “caça às bruxas ridícula”. Parece familiar? Ao anunciar um tarifaço de 50% aos produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, o presidente dos Estados Unidos exigiu que o Brasil cessasse a perseguição a Bolsonaro (PL), réu no julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).

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