Brasil, 16 de julho de 2025
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Goiás

Caiado visita empresa japonesa que produzirá fertilizante ecológico em Mineiros (GO)

Caiado conheceu, nesta terça-feira (15), um projeto com tecnologia japonesa que visa produzir fertilizante ecológico em Mineiros, no Sudoeste goiano

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O governador Ronaldo Caiado conheceu, nesta terça-feira (15), um projeto com tecnologia japonesa que visa produzir fertilizante ecológico em Mineiros, no Sudoeste goiano. Os detalhes foram apresentados durante uma reunião no escritório da startup Tsubame BHB, na cidade de Yokohama, no segundo dia da missão oficial no Japão. A empresa espera investir mais de R$ 200 milhões para a implantação da unidade. 

A iniciativa de trazer a tecnologia para o Brasil é fruto de uma parceria entre a Tsubame e a empresa Atvos, e consiste em produzir amônia aquosa verde a partir do bagaço da cana-de-açúcar – alternativa aos fertilizantes nitrogenados de base fóssil. Segundo a empresa, a ação “contribui para a promoção da descarbonização e da economia circular do Brasil, além de fortalecer a cadeia de suprimentos de fertilizantes nitrogenados – um setor no qual o Brasil atualmente depende de importações”.

“Esse projeto é um exemplo claro de como Goiás está se posicionando como referência em inovação no setor agroindustrial. Ao unir tecnologia de ponta e responsabilidade ambiental, mostramos que é possível produzir mais, com eficiência e sustentabilidade”, destacou Caiado. 

“Tenho certeza de que este projeto nasce em Goiás, mas terá um futuro muito promissor para todo o país, porque a agricultura necessita dessa amônia”, disse o CEO da Tsubame, Koji Nakamura. O projeto envolve a construção de uma planta em Mineiros, na Usina de Etanol Morro Vermelho, com a expectativa de gerar cerca de 90 empregos diretos. A previsão é que a produção se inicie em 2028. 

Durante a reunião com Caiado, os representantes da empresa explicaram que a tecnologia utiliza um catalisador para produzir amônia de baixa temperatura e pressão, o que garante segurança, eficiência e sustentabilidade ao processo e vem sendo testada e aprovada para utilização na agricultura desde 2019. 

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