À época, ministro também determinou à PF solicitar a inclusão do nome da deputada na Difusão Vermelha da Interpol
Completou um mês, nesta sexta-feira (4), que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mandou prender a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP). Desde então, ela é considerada foragida.
À época da prisão, Moraes também determinou à Polícia Federal (PF) solicitar a inclusão do nome de Zambelli na Difusão Vermelha da Interpol. Com isso, ela passou a ser procurada em 196 países.
No dia, ela afirmou que deixaria os Estados Unidos, para onde foi após a condenação de 10 anos de prisão por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e iria para a Itália. Advogado da deputada, Fábio Pagnozzi afirmou à CNN, na quinta-feira (3), que ela não está foragida, mas “à disposição das autoridades italianas”.
O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, diz que ela pode estar nos arredores de Roma. “Neste momento, a polícia não só está investigando, mas acompanhando indícios de onde ela poderia estar escondida. No momento, há indícios de que ela teria ido para um apartamento nos arredores de Roma”, disse ao veículo de comunicação há cerca de 15 dias.
Na Câmara, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) analisa a perda do mandato de Zambelli. Passando pelo colegiado, cabe ao plenário decidir por maior simples.
