"Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impede até de falar"
O ex-presidente Jair Bolsonaro cancelou sua agenda pública de julho. Em comunicado no X do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – e assinado pelo ex-chefe do Executivo -, ele ficará em repouso domiciliar, conforme boletim médico.
Bolsonaro tomou a decisão após consulta médica de urgência. O texto, inclusive, cita “crises de soluços e vômitos”. “Após consulta médica de urgência, foi-me determinado ficar em repouso absoluto durante o mês de julho. Do exposto, ficam suspensas as agendas de Santa Catarina e Rondônia. Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impede até de falar.”
Ainda em junho, Bolsonaro precisou ser internado após passar mal durante agenda em Goiânia, Aparecida e Anápolis. Conforme apurado, à época, ele foi diagnosticado com pneumonia viral após passar por exames na manhã de sábado, 21, no Hospital DF Star, em Brasília (DF). A doença é tratável com uso de antibióticos.
“Do ponto de vista do pós-operatório, está tudo bem com a cirurgia. A tomografia foi feita com contraste que progride bem até o intestino grosso e mostra que a parede abdominal está bem contida. Vamos entrar com o antibiótico para acabar de resolver a questão do pulmão”, destacou o cirurgião Claudio Birolini, que operou Bolsonaro em abril.
Segundo o médico, ele esteve com esse quadro de pneumonia na semana anterior, quando afirmou ter sofrido com episódios de vômitos. Em Goiás, ele cancelou um evento por problemas de saúde.
Bolsonaro foi internado após relatar febre e mal-estar. O motivo, segundo ele próprio, seriam complicações decorrentes das cirurgias realizadas como parte do tratamento do atentado que sofreu em setembro de 2018. Ao Jornal Opção, o vereador Vitor Hugo (PL) informou que Bolsonaro estava muito animado, mas “se sentiu mal em função dos remédios que toma para recuperação da cirurgia”.
No último fim de semana, o ex-presidente participou de ato na Avenida Paulista, em São Paulo.
