Brasil, 30 de junho de 2025
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Brasileira morta na Indonésia: família aciona Justiça para realização de nova autópsia

Família acionou a Defensoria Pública da União no RJ, com o auxílio da Prefeitura de Niterói, para pedir que o corpo da brasileira, morta após cair na trilha de um vulcão na Indonésia, seja submetido a nova autópsia

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A família de Juliana Marins acionou a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro, com o auxílio da Prefeitura de Niterói, para pedir que o corpo da brasileira, que morreu após cair na trilha de um vulcão na Indonésia, seja submetido a nova autópsia.

“Com o auxílio do GGIM (Gabinete de Gestão Integrada Municipal) da Prefeitura de Niterói, acionamos a Defensoria Pública da União (DPU-RJ), que imediatamente fez o pedido na Justiça Federal solicitando uma nova autópsia. Acreditamos no Judiciário Federal brasileiro e esperamos uma decisão positiva nas próximas horas”, disse a família no Instagram.

Autópsia do corpo de Juliana Marins realizada na Indonésia, na sexta-feira (27/6), apontou que a brasileira morreu por um trauma contundente, que resultou em danos a órgãos internos e hemorragia. O médico Ida Bagus Alit disse à imprensa local que a principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas. Ida Bagus também afirma que estima que a morte de Juliana ocorreu em torno de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos. O dia e horário da morte não foram determinados. 

A família afirmou que a autópsia foi divulgada à imprensa antes dos familiares. “Minha família foi chamada ao hospital para receber o laudo. Mas, antes que pudessem ter acesso a ele, o médico legista resolveu dar uma coletiva de imprensa para divulgar as informações. Isso é absurdo”, disse Mariana Marins, irmã de Juliana.

Traslado do corpo

No domingo (29/6), a família de Juliana informou que a companhia aérea Emirates não quer confirmar o voo que trará Juliana para o aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. “Já estava tudo certo com o voo, já estava confirmado, mas a Emirates em Bali não quer trazer minha irmã pra casa. Do nada o bagageiro do voo ficou ‘lotado’. É descaso do início ao fim”, diz o comunicado.

A Prefeitura de Niterói se responsabilizou por todos os custos de translado do corpo da irmã do continente asiático até o Brasil. “Juliana não apenas amava Niterói — ela era apaixonada pelas praias daqui. Essa cidade representava muito para ela. É muito bonito ver esse gesto da prefeitura, que reconheceu o amor que ela tinha por esse lugar”, afirmou Mariana, irmã de Juliana.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo o apoio à família.