
Brasileira que morreu na Indonésia teve danos a órgãos internos e hemorragia
"Principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", informou especialista forense após autópsia
"Principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", informou especialista forense após autópsia
Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair de uma trilha de vulcão, na Indonésia, teve como causa da morte um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia. A autópsia foi divulgada por autoridades do país nesta sexta-feira (27).
“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, informou o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa. Ainda segundo ele, “a vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”.
O corpo de Juliana chegou às 11h35 (horário de Brasília) de quinta-feira (26) ao Hospital Bali Mandara, em Bali. A autópsia foi feita no local. O especialista acredita que a morte tenha ocorrido 20 minutos após ela sofrer os ferimentos.
No dia 21 de junho, a jovem caiu a cerca de 300 metros abaixo do local onde o grupo se encontrava, na trilha do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. As condições climáticas impediram que o resgate chegasse a tempo.
A última atualização tinha revelado que Juliana Marins escorregou e chegou a 650 metros do ponto inicial da queda. Ela passou mais de 80 horas à espera do resgate, sem água, comida ou agasalho. Foram cerca de cinco dias até o resgate do corpo.
Moradora de Niterói, no Rio de Janeiro, ela partiu em “mochilão” pela Ásia em fevereiro. Ela compartilhava fotos nas redes sociais em países como Tailândia, Filipinas e Vietnã.
“Fazer uma viagem longa e sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente está acostumado. E está tudo bem. Nunca me senti tão viva”, escreveu a vítima em uma publicação recente.
A Prefeitura de Niterói anunciou que vai arcar com os custos do traslado do corpo para o Brasil.
LEIA TAMBÉM:
‘Pedaço tirado de mim’, diz pai de brasileira que morreu na Indonésia