Brasil, 30 de junho de 2025
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Internacional

Brasileira que morreu na Indonésia teve danos a órgãos internos e hemorragia

"Principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas", informou especialista forense após autópsia

Publicado em atualizado às 13:41

Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair de uma trilha de vulcão, na Indonésia, teve como causa da morte um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia. A autópsia foi divulgada por autoridades do país nesta sexta-feira (27).

“Encontramos arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa. Essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento”, informou o especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa. Ainda segundo ele, “a vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo. A principal causa de morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas”.

O corpo de Juliana chegou às 11h35 (horário de Brasília) de quinta-feira (26) ao Hospital Bali Mandara, em Bali. A autópsia foi feita no local. O especialista acredita que a morte tenha ocorrido 20 minutos após ela sofrer os ferimentos.

No dia 21 de junho, a jovem caiu a cerca de 300 metros abaixo do local onde o grupo se encontrava, na trilha do vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. As condições climáticas impediram que o resgate chegasse a tempo.

A última atualização tinha revelado que Juliana Marins escorregou e chegou a 650 metros do ponto inicial da queda. Ela passou mais de 80 horas à espera do resgate, sem água, comida ou agasalho. Foram cerca de cinco dias até o resgate do corpo.

Moradora de Niterói, no Rio de Janeiro, ela partiu em “mochilão” pela Ásia em fevereiro. Ela compartilhava fotos nas redes sociais em países como Tailândia, Filipinas e Vietnã.

“Fazer uma viagem longa e sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente está acostumado. E está tudo bem. Nunca me senti tão viva”, escreveu a vítima em uma publicação recente.

A Prefeitura de Niterói anunciou que vai arcar com os custos do traslado do corpo para o Brasil.

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