
Erika Hilton contrata dois maquiadores como assessores na Câmara dos Deputados
O assessores são Ronaldo Hass e Indy Montiel, que têm diversas publicações em redes sociais divulgando seus trabalhos como maquiadores usando Hilton como modelo
O assessores são Ronaldo Hass e Indy Montiel, que têm diversas publicações em redes sociais divulgando seus trabalhos como maquiadores usando Hilton como modelo
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) contratou dois maquiadores para a assessoria o seu gabinete na Câmara dos Deputados. O assessores são Ronaldo Hass e Indy Montiel, que têm diversas publicações em redes sociais divulgando seus trabalhos como maquiadores usando Hilton como modelo. A informação é do site Metrópoles.
Hass foi contratado como secretário parlamentar em novembro de 2024 e teve dois remanejamentos de cargo dentro do gabinete. Seu posto atual tem remuneração de R$ 9.700, de acordo com o sistema de transparência da Câmara.
A primeira nomeação de Montiel foi em dezembro. No início deste mês, houve um remanejamento para o cargo atual. Em maio, a remuneração foi de cerca de R$ 2.100. Os dados também foram extraídos do sistema da Câmara.
A deputada afirma que os dois secretários parlamentares fazem briefings, relatórios, acompanhamento de notícias e articulação política em pautas LGBTQIA+. “Eu não contrato maquiador com verba de gabinete”, declarou em seu perfil em rede social.
“Conheci eles como maquiadores, identifiquei outros talentos e os chamei para trabalhar comigo. Quando podem, fazem minha maquiagem e eu os credito por isso. Mas se não fizessem, continuariam sendo meus secretários parlamentares”, disse Erika Hilton.
A deputada afirmou que Ronaldo Hass a acompanha em compromissos políticos no estado de São Paulo, enquanto caberia a Indy Montiel a agenda em Brasília.
Em ambas as ocasiões, os dois já trabalharam como assessores da deputada na época dos eventos.
Após a divulgação das contratações, Erika Hilton foi alvo de críticas de adversários políticos. A deputada disse, em rede social, que existe uma perseguição contra ela — em 2022, ela foi, junto com Duda Salabert (PDT-MG), a primeira transgênero eleita para o Congresso.
“Eu e meu gabinete continuaremos trabalhando. Comigo, com Ronaldo, com Indy e com tanta gente extremamente qualificada. Gente que você vai fazer uma maquiagem e percebe que a pessoa faria um trabalho melhor do que equipes inteiras”, declarou.