Brasil, 27 de junho de 2025
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Política

Com possível volta ao PSDB, Ciro Gomes já criticou partido de Marconi

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O ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT) negocia sua volta ao PSDB, partido que esteve nos anos 1990, para disputar o governo de seu Estado ou mesmo à presidência. O pedetista, contudo, já criticou a sigla presidida pelo ex-governador de Goiás, Marconi Perillo.

Em 1997, ao deixar o PSDB, ele disse que se recusava a conversar com o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que concorreria à presidência. Em 2018, inclusive, ele ironizou uma carta de FHC pela união de candidatos de centro. “Mais fácil um boi voar de costas.”

Além disso, em 2016 chamou Tasso Jereissati (PSDB) – político de quem se reaproximou e articula o retorno dele ao tucanato – de “picareta”. No ano seguinte, afirmou que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves era um “cadáver político”. “Morreu. O que se faz com o cadáver é enterrar. O PSDB vai fazer campanha situacionista (do governo Michel Temer), segurar a alça do caixão de um governo que tem 3% de aprovação. Vai deixar para a véspera da eleição para sair e ficar com justo estigma de oportunista”, afirmou, à época.

O mineiro, atualmente, é um dos principais quadros do partido e aliado de primeira hora de Marconi nas negociações da legenda. O ex-governador faz vista grossa e ignora as críticas. “Ciro reconhece as virtudes do presidente Fernando Henrique Cardoso”, disse Perillo.

Ao Brasil24Horas, Marconi confirmou que as conversas pelo retorno de Ciro ao PSDB avançam. Segundo ele, o partido “ainda tem um papel relevantíssimo a desempenhar, portanto, nós vamos acreditar, vamos continuar trabalhando. Alguns saem e outros entram”.