O jogador Alexandre Pato, de 35 anos, se ofereceu para custear o traslado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e não ser resgatada em tempo.
Juliana estava desaparecida desde sexta-feira, 21, e foi localizada sem vida após quatro dias de buscas. Ela fazia trilha em grupo, mas sofreu o acidente quando parou e foi deixada para trás pelos demais. Seu corpo foi encontrado em uma área de difícil acesso e exigiu operação complexa de resgate.
Como a legislação brasileira não prevê a cobertura de despesas com traslado e sepultamento de cidadãos mortos no exterior, a família da jovem enfrenta os altos custos para trazer o corpo de volta ao Brasil. Diante disso, Pato decidiu prestar apoio e entrou em contato com familiares de Juliana para oferecer o pagamento do traslado.
De acordo com o Itamaraty, a atuação do governo se limita à emissão de documentos e suporte junto às autoridades locais. “A legislação brasileira vigente proíbe expressamente que o traslado de restos mortais de brasileiros falecidos no exterior seja custeado com recursos públicos”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em nota.
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