Caso se confirme, junção terá dez deputados federais, um governador (Clécio Luís, do Amapá) e 138 prefeitos eleitos em 2024
O Solidariedade e o PRD devem anunciar federação nesta quarta-feira (25), em evento na Câmara dos Deputados, às 15h. A documentação, inclusive, pode ser formalizada ao longo desta semana, com a constituição da aliança em cartório, para depois ser encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pela oficialização.
Vale lembrar que o PRD surgiu em 2023 da fusão do PTB com o Patriota. Já o Solidariedade incorporou o Pros, no mesmo ano. Esse tipo de movimentação visa acesso ao fundo partidário e tempo de propaganda em TV e rádio, uma vez que a cláusula de barreira impõe dificuldades.
Cacique do PRD, Ovasco Resende que deve assumir o comando da federação. Já o presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, ficará com a vice.
Caso se confirme, a federação do PRD com o Solidariedade terá dez deputados federais, um governador (Clécio Luís, do Amapá) e 138 prefeitos eleitos em 2024. As siglas, inclusive, podem dar espaço ao projeto do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) de disputar à presidência, caso a federação União Progressistas (UB-PP) não dê essa condição ao goiano.
“Se ele quiser vir, defendo que a gente dê legenda para que seja candidato”, afirmou Paulinho da Força. “Essa decisão depende de uma discussão interna com o PRD. Se o partido estiver de acordo, podemos ser essa alternativa para o governador.“
“Vamos trabalhar para construir uma candidatura ao centro, que possa representar os desejos dos brasileiros que não são radicais. Pensar no país, não nos extremos”, concluiu.
Sobre a federação do União Brasil com o PP, são 109 deputados, 14 senadores, seis governadores e cerca de 1,4 mil prefeitos. Os líderes, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP), não dão sinais claros de Caiado será lançado à presidência.
