Brasil, 30 de junho de 2025
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Internacional

Israel acusa Irã de desrespeitar cessar-fogo

Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que o exército israelense respondesse de forma enérgica a uma violação do Irã e atacasse alvos em Teerã, conforme a mídia local

Publicado em atualizado às 07:27

Apesar do acordo de cessar-fogo anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os ataques entre Irã e Israel não devem parar. O primeiro acusa o segundo de quebrar a trégua iniciada na madrugada desta terça-feira (24), que nega.

Pouco após o anúncio de Trump, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ordenou que o exército israelense respondesse de forma enérgica a uma violação do Irã e atacasse alvos em Teerã, conforme a mídia local. Segundo o exército israelense, o Irã lançou dois mísseis na manhã de terça, já depois do cessar-fogo. A situação teria disparado as sirenes no país.

O Irã, por sua vez, disse ter concordado com o cessar-fogo, dando “resposta humilhante e exemplar à crueldade do inimigo” e que “forçou o inimigo a se arrepender e aceitar a derrota e a cessação unilateral de sua agressão”. Contudo, após os supostos ataques iranianos, o chefe do Estado-Maior de Israel, general Eyal Zamir, disse que os bombardeios retornariam.

“Diante da grave violação do cessar-fogo cometida pelo regime iraniano, responderemos com força”, disse o general. Segundo o porta-voz do exército de Israel, Effie Defrin, “no oeste do Irã, nesta manhã, identificamos preparativos para uma barragem de mísseis em direção ao território israelense e operamos para impedir e neutralizar a ameaça. Atingimos oito lançadores que estavam prontos para disparo imediato”.

Pelo menos 950 pessoas morreram no Irã desde o início dos bombardeios israelenses, em 13 de junho, apontou na segunda-feira (23) a Agência de Notícias de Ativistas dos Direitos Humanos (Hrana, na sigla em inglês). Os números da ONG independente são quase o dobro dos cerca de 500 óbitos estimados por autoridades iranianas em 10 dias de conflito.