Indeferimento ocorreu por falta do cumprimento de requisitos técnicos
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Goiás (Semad) indeferiu o plano de ação emergencial (PAE) apresentado pela empresa responsável pelo lixão que desmoronou em Padre Bernardo, na quarta-feira (18). A resposta da Semad ocorreu no sábado (21) por falta do cumprimento de requisitos técnicos. Com isso, a empresa recebeu mais de 24 horas para um documento consistente.
Após o desmoronamento, os resíduos contaminaram o Córrego Santa Bárbara, que atende produtores rurais da região. O governo informou que, há pelo menos cinco anos, o local funcionava em razão de liminares da Justiça, recebendo cerca de 200 toneladas de resíduos por dia (ao menos 20% se deslocou com o ocorrido, na quarta). A Semad, então, embargou o lixão mais uma vez.
Em relação ao PAE rejeitado, a empresa responsável pelo lixão de Padre Bernardo não informou como fazer o desvio do manancial para cessar a contaminação da água e nem tinha assinatura de um responsável técnico habilitado. O texto sequer trata da estabilização da pilha de lixo para que obras possam começar. “Enquanto isso não acontece, nossa preocupação é que autorizar obras de forma precipitada pode agravar o dano”, disse Andréia Vulcanis, titular da Semad.
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