Brasil, 25 de setembro de 2024
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Economia

Defesa da Fieg garante atividade industrial no entorno do reservatório João Leite

Publicado em atualizado às 16:27

O Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Meia Ponte reuniu representantes da indústria, agricultura, pecuária, poder público e sociedade civil terça-feira (15/02), em ambiente on-line, para deliberar o enquadramento do rio para atividades econômicas. No encontro, após manifestação e defesa da representante da Fieg, Elaine Farinelli, foi aprovado o enquadramento da região do entorno do reservatório João Leite como classe 2, permitindo a continuidade da operação de pequenas indústrias, sobretudo do setor de cerâmicas, nos municípios de Teresópolis, Campo Limpo e Ouro Verde.

“A proposta inicial do comitê era pelo enquadramento classe 1, o que inviabilizaria a instalação e permanência de indústrias nos municípios localizados na APA [Área de Proteção Ambiental] João Leite e que já sofrem com grandes restrições para ampliação da atividade econômica. Nossa defesa foi pela permanência das empresas já instaladas, além de assegurar a atração de novos negócios com baixo impacto ambiental para a região”, afirmou Elaine, ao sustentar a importância da regulamentação para o desenvolvimento dos municípios. “É preciso ter esse equilíbrio. As pessoas que ali moram também precisam de emprego e renda”.

De acordo com a Resolução 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), os corpos hídricos no Brasil [trechos dos rios] são definidos em classes. No total, a classificação varia de 0 a 5 e quanto menor o número, maiores são as restrições de uso e lançamento de efluentes.

No caso da indústria, essa classificação norteia os parâmetros para tratamento de resíduos e o descumprimento da norma pode acarretar sanções gravíssimas, bem como limitar a instalação de novos negócios e até impossibilitar a continuidade dos já implantados no trecho do rio.