Brasil, 23 de julho de 2025
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Política

Wilder admite recuo de pré-candidatura ao governo e fala em aliança com base caiadista

"Decisão nacional é que vai impor ao partido nas estaduais"

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O senador e presidente do PL em Goiás, Wilder Morais, admitiu recuo da pré-candidatura ao governo de Goiás. Na segunda-feira (16), ele disse à rádio CBN Goiânia que poderia compor com a base do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), em 2026, que tem como pré-candidato o vice-governador Daniel Vilela (MDB).

“Tudo na política pode acontecer. Agora, a determinação nacional é que a gente tenha candidaturas nos Estados. Então, eu acredito que essa composição pode acontecer para o nosso lado”, disse. “A decisão nacional do partido é para que tenhamos candidaturas majoritárias em todos os Estados. Tanto para presidente da República e o nosso candidato é Jair Messias Bolsonaro. Muito se fala de plano B, C ou D, mas o plano A, B e C é ele. Então, a decisão nacional é que vai impor ao partido nas estaduais”, reforçou.

Ainda no ano passado, o PL sofreu um racha quando o vereador por Goiânia e ex-deputado federal, Major Vitor Hugo (PL), levou Daniel Vilela para uma reunião com Bolsonaro, em Brasília. À época, Wilder e também Gustavo Gayer, deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo partido, repudiaram a postura de colega de sigla.

Contudo, alguns prefeitos chegaram a deixar o partido para filiação no União Brasil, sob a justificativa de que poderia, de fato, haver composição. Caso essa ocorra, o PL deve pleitear uma vaga na vice de Daniel ou no Senado.

Apesar de Wilder falar que Bolsonaro é o plano “A, B e C”, o ex-presidente está inelegível em duas condenações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é réu no julgamento da suposta trama golpista, no Supremo Tribunal Federal (STF), podendo ser condenado ainda este ano, conforme juristas. Além disso, o governador Ronaldo Caiado é pré-candidato à presidência.