"Eu acredito que seja algo em torno de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. R$ 6 bilhões seriam se todas as pessoas tivessem sido descontadas durante o período máximo do prazo prescricional de 5 anos", disse
O ministro Wolney Queiroz (Previdência Social) acredita que os descontos indevidos do INSS podem chegar a R$ 3 bilhões. “Eu acredito que seja algo em torno de R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões. R$ 6 bilhões seriam se todas as pessoas tivessem sido descontadas durante o período máximo do prazo prescricional de 5 anos”, disse na terça-feira (10) em audiência conjunta de comissões na Câmara dos Deputados.
Aproximadamente 3 milhões de aposentados ou pensionistas já pediram o ressarcimento de valores descontados de forma irregular. Ainda conforme Wolney, o valor exato depende de autodeclarações dos beneficiários. “Nós temos, por assim dizer, uma floresta de 9 milhões de pessoas que foram descontadas, em algum valor, durante algum período. Só depois que cada uma delas disser se concordou ou não com o desconto, vamos fazer essa conta.”
Para o ministro, os responsáveis pelas fraudes deverão custear o ressarcimento. Segundo ele, “que seja o dinheiro das associações fraudulentas que ressarça o governo para que o governo possa ressarcir os aposentados”. Ele também afirmou que o presidente Lula (PT) o orientou diretamente a investigar o caso.
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