
Por foro de Márcio Corrêa, juíza pede ao TJGO decisão sobre investigação
Polícia apontou que prefeito integrava um grupo de mensagens para combinar publicações no perfil Anápolis na Roda 3
Polícia apontou que prefeito integrava um grupo de mensagens para combinar publicações no perfil Anápolis na Roda 3
Devido ao foro de prerrogativa de função, a juíza da 5ª Vara Criminal de Anápolis, Marcela Caetano, enviou ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) os autos sobre o Caso Anápolis Na Roda, que envolvem o prefeito Márcio Corrêa (PL). O despacho da noite de segunda-feira (2) é sobre a possibilidade de o gestor ser investigado no caso.
Na manifestação da juíza, determina “a remessa destes autos e de seus apensos ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás” por haver “indicativos” tanto da prerrogativa de foro quanto na “conexão com os crimes supostamente perpetrados pelos investigados Luís Gustavo Rocha, Denilson Boaventura e Ellysama Aires”.
A investigação ocorreu devido à Operação “Máscara Digital”, deflagrada pela Polícia Civil em 16 de maio. A ação apura a existência de uma rede articulada de perfis falsos utilizados para promover ataques e difamação contra adversários políticos, figuras públicas e cidadãos comuns nas redes sociais.
O então secretário municipal de Comunicação Luís Gustavo – exonerado após a repercussão – foi um dos detidos durante a ação, juntamente com Denilson Boaventura, dono do site Portal 6, e Ellysama Aires Lopes de Almeida. Os três foram liberados após prestarem depoimento.
Em 19 de maio, a Câmara Municipal de Anápolis anunciou a exoneração de Denilson Boaventura, que também ocupava o cargo de Diretor de Comunicação do legislativo anapolino.
Mas ainda sobre Márcio, as investigações apontaram que ele integrava um grupo de mensagens chamado “Café com Pimenta”. Neste, ele e os dois jornalistas detidos combinariam publicações no perfil Anápolis na Roda 3.
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