
O presidente Lula desembarcou em Pequim neste sábado, 10, para uma visita de dois dias à China. Ele se reunirá com Xi Jinping e participará da quarta reunião do Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos).
Segundo o Itamaraty, a agenda inclui a assinatura de acordos nas áreas de indústria, energia, mineração, ciência e tecnologia, desenvolvimento sustentável e turismo. Também está prevista uma declaração conjunta entre os dois líderes, com ênfase em temas como multilateralismo, reforma da governança global e soluções para conflitos internacionais.
Lula chegou à China após uma visita à Rússia, onde participou do desfile do Dia da Vitória e se encontrou com o ditador Vladimir Putin. A passagem por Moscou, em meio à guerra na Ucrânia, gerou críticas pela sinalização de proximidade com o Kremlin.
Na China, o presidente está acompanhado por uma ampla comitiva de ministros, parlamentares e empresários. O chefe da Casa Civil, Rui Costa, que já havia estado no país na semana anterior, retornou para integrar a delegação.
O presidente e a primeira-dama Janja Lula da Silva foram recepcionados no aeroporto. Também estavam presentes o embaixador do Brasil no país, Marcos Galvão; o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP); os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia); o vice-presidente da Câmara, Elmar Nascimento (União Brasil-BA).
Os compromissos oficiais de Lula começam na segunda-feira, 12, com um encontro com o primeiro-ministro Li Qiang e a participação em um seminário empresarial. Entre os projetos em análise, está a possível instalação de uma fábrica de fertilizantes no Paraná.