
O advogado Sinomar Júnior, ex-marido que agrediu a deputada federal Marussa Boldrin (MDB), pode ter a prisão pedida e ser alvo sde inquérito criminal por parte do Ministério Público. O núcleo de Defesa da Mulher do órgão não costuma deixar passar em brancas nuvens casos de violência doméstica como o que vitimou a parlamentar, ainda mais quando há registro de lesões corporais, conforme foi atestado em exame de corpo delito.
Marussa Boldrin registrou Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia de Rio Verde e requereu medidas protetivas com base na Maria da Penha. Ele publicou uma carta aberta em seu perfil no Instagram relatando a escalada de agressões físicas e psicológicas que sofre de Sinomar Júnior. O fato teve repercussão nacional.
No desabado, Marussa diz que foi espacanda várias vezes, mas não denunciou o ex-marido para preservar a família. Ela revelou que o relacionamento com Sinomar Júniof era abusivo e durante anos foi silenciada em sua própria casa. “Fui desvalorizada, desacreditada , dimnuúda com mulher, mãe e profissional”, sublinhou.
A parlamentar recebeu a solidariedade do governado Ronaldo Caiado do vice-governador Daniel Vilela e dos colegas da bancada goiana no Congresso Nacional, como o senador Vanderlan Cardoso (PSD) e a deputada Adriana Accorsi (PT). O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, também manifestou solidariedade a Marussa, bem como a bancada feminna da Casa.
Secretaria da Mulher da Câmara repudia agressão
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados emitiu nota de solidariedade à deputada Marussa Boldrin (MDB-GO), que denunciou ter sido vítima de agressão do ex-marido. A nota foi lida em Plenário pela coordenadora da secretaria, deputada Benedita da Silva (PT-RJ).
Benedita afirmou que Boldrin, com “coragem e dignidade”, denunciou a violência doméstica que sofria. “Esse ato de bravura, ao romper o silêncio e expor as agressões, é um gesto de resistência e força que evidencia a importância de enfrentar a cultura de violência contra a mulher”, disse.
Segundo Benedita da Silva, o relato de Marussa Boldrin revela como é difícil romper o ciclo de violência e dar voz às dores. “Sua fala ecoa como um chamado para que nenhuma mulher se cale diante de qualquer tipo de agressão”, declarou.