Brasil, 22 de abril de 2025
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Internacional

Vaticano anuncia que funeral do papa Francisco será no sábado (26)

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O funeral do papa Francisco acontecerá no sábado (26), mas os fiéis poderão dar seu último adeus ao primeiro pontífice latino-americano a partir de quarta-feira na basílica de São Pedro, anunciou o Vaticano nesta terça-feira (22).

A missa fúnebre será celebrada às 10h (5h de Brasília) na praça vaticana de São Pedro, localizada diante da basílica de mesmo nome e onde o jesuíta argentino fez sua última aparição pública no Domingo de Páscoa.

“Vi no Dia da Páscoa que o papa estava cansado. Ele deu tudo até o final, até seu último suspiro”, declarou à AFP o cardeal franco-espanhol François Bustillo, bispo de Ajaccio. “Ele partiu no meio de seu povo”, acrescentou.

O caixão com o corpo de Jorge Mario Bergoglio permanece no momento na capela da residência de Santa Marta, onde ele faleceu na segunda-feira aos 88 anos, vítima de um AVC quase um mês depois de receber alta de uma longa hospitalização por problemas respiratórios.

O Vaticano publicou nesta terça-feira as primeiras imagens oficiais do corpo de Jorge Mario Bergoglio dentro de seu caixão, vestido com uma casula vermelha e mitra branca, com um rosário entre as mãos, escoltado por dois integrantes da Guarda Suíça. As fotos foram batidas na segunda-feira (21).

Segundo a imprensa italiana, meio milhão de fiéis são esperados para o funeral, assim como chefes de Estado de todo o planeta, como o ucraniano Volodimir Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que não deve comparecer à cerimônia.

Um dos primeiros a anunciar sua viagem a Roma foi o presidente americano Donald Trump, apesar dos confrontos com Francisco sobre os migrantes. “Estamos ansiosos para estarmos lá!”, afirmou na segunda-feira Trump, que será acompanhado por sua esposa Melania.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também confirmou presença, com a esposa Janja, assim como o presidente francês, Emmanuel Macron, os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia, além dos chefes de Governo do Reino Unido, Keir Starmer, e da Alemanha, Olaf Scholz, e os dirigentes das principais instituições da União Europeia.