
Jorginho Guinle perdeu a fortuna bilionária que herdou ao longo de décadas dedicadas a festas, viagens e relacionamentos amorosos. A história do socialite brasileiro se tornou um dos casos mais conhecidos de herdeiros que gastaram tudo. Dono de um estilo de vida extravagante e presença constante no jet set internacional, Jorginho viveu intensamente até o fim — mesmo sem patrimônio.
Jorginho chegou a herdar o equivalente a US$ 1 bilhão, valor que englobava imóveis, ações e participações em empresas estratégicas. A fortuna incluía ativos como o Porto de Santos, hotel Copacabana Palace, Banco Boa Vista, negócios no setor cafeeiro e petrolífero, além do Palácio Laranjeiras. Em vez de multiplicar seu patrimônio, ele escolheu viver intensamente, sem planos para o futuro.
A imagem de Jorginho Guinle, o playboy brasileiro por excelência, se fortaleceu com suas próprias declarações. Ele dizia que nenhum herdeiro moderno poderia substituí-lo, já que todos trabalhavam. Para ele, viver bem era aproveitar cada instante — mesmo que isso custasse toda sua fortuna.
Em entrevistas, afirmou que “o segredo para uma boa vida é morrer sem dinheiro”, embora tenha admitido que os recursos acabaram antes do esperado.
Mesmo sendo convidado para representar o Brasil nos Estados Unidos durante a era Vargas, e atuando em Hollywood a pedido de Nelson Rockefeller, Jorginho Guinle manteve o estilo de vida que o levaria a perder toda sua fortuna.
Nos últimos anos de vida, sem patrimônio algum, Jorginho morava no Copacabana Palace graças à generosidade dos novos donos. Suas despesas eram pagas com uma ajuda mensal de R$ 12 mil, enviada por um amigo próximo — um final simbólico para quem gastou toda a fortuna vivendo intensamente.
Veja o trailer do filme Só Se Vive uma Vez, sobre a vida de Jorginho Guinle: