
A passagem da estrela americana Lady Gaga pela cidade do Rio de Janeiro deve proporcionar à economia carioca a movimentação de mais de R$ 600 milhões. O show será gratuito e acontecerá no dia 3 de maio, em pleno feriado prolongado do Dia do Trabalhador, quando são esperadas 1,6 milhão de pessoas nas areias da Praia de Copacabana.
Desse público estimado, 240 mil devem ser turistas, sendo 80% estrangeiros e 20% brasileiros. As estimativas fazem parte do estudo Potenciais Impactos Econômicos do Show da Lady Gaga no Rio – 2025, divulgado nesta sexta-feira (11).
O levantamento foi elaborado pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico e a Riotur, empresa de promoção ao turismo da prefeitura.
A pesquisa aponta que, do turista estrangeiro, é esperado um gasto médio de R$ 590,40 por dia. Já para o turista brasileiro, R$ 515,84. O morador do Rio, que não precisa pagar por hospedagem, gastará R$ 133,60 diários, estima o estudo.
Feriadão favorece atração de turistas
Como o show da popstar dona de sucessos como Bad Romance, Poker Face e Born This Way, acontece em um sábado dois dias depois do feriado, a prefeitura estima que os turistas estrangeiros passarão quatro dias na cidade, em média. Já os brasileiros, três dias.
Esse período prolongado explica, de acordo com os técnicos, porque a movimentação econômica deve superar em 27,5% o impacto de R$ 469,4 milhões gerado pela cantora Madonna, que e apresentou na mesma praia de Copacabana em 4 de maio do ano passado. Na ocasião, a prefeitura disse que o público foi também de 1,6 milhão de pessoas.
A promessa da prefeitura é que, pelo menos até 2028, sempre haja um grande show gratuito em Copacabana nos meses de maio. O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima, destaca que o evento anual muda a característica do mês.
“Movimenta a cidade em um mês antes considerado de baixa temporada: com hotéis cheios e aumento de gastos em bares e restaurantes e no comércio, gerando emprego e renda para a população”, avalia.
O megashow da cantora Lady Gaga será patrocinado por empresas privadas com o apoio do governo do estado e da prefeitura do Rio de Janeiro.