
O ex-presidente Jair Bolsonaro passou mal ao cumprir agenda no Rio Grande do Norte. Ele deu entrada em um hospital na cidade de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte, após sentir fortes dores abdominais, nesta sexta-feira (11).
Bolsonaro teria sentido fortes dores abdominais e procurou atendimento médico no Hospital Municipal Aluízio Bezerra. O ex-presidente em seguida foi transferido de helicóptero para Natal. De acordo com pessoas próximas ao ex-líder, há alguns dias ele vinha sofrendo de obstrução intestinal.
Bolsonaro poderá passar por uma nova cirurgia abdominal, caso não apresente melhora clínica nas próximas horas. A informação foi confirmada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo a Pedro Duran, da CNN Brasil. Segundo ele, Bolsonaro voltou a enfrentar complicações decorrentes da facada que sofreu em Juiz de Fora (MG) durante a campanha presidencial de 2018.
De acordo com o médico, Bolsonaro estaria com distensão intestinal, um quadro que provoca inchaço no abdômen e pode estar associado a um processo inflamatório. O ex-presidente também tem relatado dores, dificuldades para se alimentar e problemas na digestão.
A expectativa da equipe é resolver o problema com dieta e medicamentos, explicou Macedo. No entanto, ele deixou claro que uma nova cirurgia não está descartada: “do jeito que eu vi, como as coisas estão sendo levadas hoje, eu não descarto a possibilidade dele ter que ser encaminhado aqui para São Paulo, para que o doutor Leandro Echenique, que é o clínico dele em todas as cirurgias e eu possamos fazer o trabalho de socorrer o presidente”.
Atualmente, Bolsonaro está sob os cuidados de uma equipe da Rede D’Or no Rio Grande do Norte, onde o cirurgião mantém contato constante com os profissionais de saúde locais para acompanhar a evolução do quadro. Macedo também afirmou estar pronto para se deslocar ao estado, caso haja necessidade urgente de intervenção cirúrgica. “O presidente Bolsonaro já fez comigo cinco cirurgias abdominais, três extremamente delicadas, extremamente graves, que foram cirurgias demoradíssimas, e mais duas que foram menores”, lembrou o médico.