
O Ministério Público Federal (MPF) concluiu, sem oferecer denúncia, o inquérito que investigou se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) importunou uma baleia jubarte durante um passeio de jet ski em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
A investigação foi arquivada porque, na avaliação do Ministério Público, não ficou comprovado que o ex-presidente teve a intenção de importunar o animal.
A procuradora da República Maria Rezenda Capucci afirma na decisão que, embora Bolsonaro tenha desrespeitado o distanciamento mínimo, não houve “demonstração inequívoca da intenção em incomodar, maltratar, enfadar ou causar dano ou prejuízo a alguma espécie de cetáceo”.
O advogado Paulo Amador da Cunha Bueno, que representa o ex-presidente, afirmou em nota que a investigação é “absurda” e que a máquina pública foi mobilizada “na direção de um episódio nitidamente sem qualquer repercussão jurídica”, mas que foi “amplamente explorado pelo ambiente político”.