Brasil, 19 de abril de 2025
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Há avanços, mas mulheres ainda ganham menos que os homens

Publicado em atualizado às 12:32

O mercado de trabalho tem se tornado mais dinâmico, mas a desigualdade de gênero continua sendo um desafio importante, especialmente no Brasil. Em 2025, apesar dos avanços nas últimas décadas, as mulheres ainda enfrentam disparidades salariais, poucas oportunidades de liderança e a falta de políticas públicas eficazes para garantir igualdade no trabalho.

A diferença salarial entre homens e mulheres no Brasil permanece significativa. Um levantamento do Governo Federal, com dados de quase 50 mil estabelecimentos comerciais, revela que as mulheres brasileiras recebem, em média, 19,4% a menos que os homens. A desigualdade salarial é ainda maior em cargos de direção e gerência, onde a diferença chega a 25,2%. Essa disparidade é impulsionada por estereótipos que associam as mulheres a uma maior carga de trabalho doméstico.

Além disso, as mulheres são sub-representadas em cargos de liderança. Fatores como a falta de apoio, discriminação de gênero e a pressão para conciliar carreira e vida familiar contribuem para a dificuldade de ascensão profissional. Mesmo quando chegam a cargos de liderança, elas enfrentam maior pressão para provar suas competências.

Para combater essa desigualdade, o Brasil tem adotado políticas como licença-maternidade, salário igualitário e combate ao assédio no trabalho. Contudo, ainda há muito a ser feito. As empresas têm um papel essencial, implementando políticas de recrutamento e promoção transparentes, apoiando mulheres em cargos de liderança e criando ambientes de trabalho respeitosos e livres de assédio.