
O deputado federal Gustavo Gayer gerou repulsa após dizer que o “cafetão” presidente Lula (PT) “ofereceu” a Ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, como forma de negociação com o Congresso.
Em outro ataque rasteiro, o extremista também disse em postagem que a deputada faz um trisal com o deputado Lindbergh Farias e com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O ataque teve repercussão imediata: Na noite desta terça-feira (12), as bancadas femininas do PT na Câmara e no Senado e a Secretaria de Mulheres do PT divulgaram uma nota de repúdio contra o deputado federal Gustavo Gayer (PL).
Leia a íntegra da nota:
“As declarações do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) não só desrespeitam as mulheres na política, como também reforçam discursos machistas, misóginos e violentos que precisamos combater diariamente. O parlamento não pode compactuar com esse tipo de violência.
Aprovamos a lei 14.192/21 nesta Casa, a qual foi promulgada a partir do entendimento de que a violência política de gênero não deve ser tolerada na mais alta expressão da representatividade política.
Ter um representante com esse tipo de postura é uma vergonha para o Parlamento brasileiro. A tentativa de desqualificar mulheres por meio de insinuações sexistas não é apenas um ataque à sua dignidade, mas também um atentado contra todas que lutam por espaço e respeito na sociedade. O machismo na política é uma ferramenta histórica de silenciamento e intimidação, e não podemos normalizá-lo”.
A deputada Delegada Accorsi repudiou redes sociais o ataque de Gayer, que classificou como covarde e repugnante: