Brasil, 06 de março de 2025
Siga Nossas Redes
Brasil

Lula, Alcolumbre e Hugo Motta tentam tirar ‘casquinha’ na vitória brasileira no Oscar 2025

Publicado em

 O presidente Lula, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e uma renda de políticos tentaram tirar uma casquinha na vitória do filme AInda Estou Aqui no Oscar 2025.

O longa foi premiado neste domingo (3) como melhor filme internacional. Esse é o primeiro prêmio para uma produção brasileira na história da Academia e Artes Cinematográficas de Hollywood.

O diretor Walter Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, a mulher do ex-deputado Rubens Paiva, vítima da ditadura militar, interpretada no filme por Fernanda Torres, que também foi homenageada pelo diretor, juntamente com sua mãe, Fernanda Montenegro.

“Querida Fernanda, você honrou o Brasil com sua brilhante atuação em Ainda Estou Aqui e encantou o mundo todo vivendo a grande Eunice Paiva”, disse Lula.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não ficou atrás: “Em nome do Senado, e do Congresso, parabenizo toda a equipe do filme ‘Ainda Estou aqui’ pela vitória histórica no Oscar 2025! O cinema brasileiro brilha na maior premiação do mundo, levando a nossa cultura e identidade para milhões de espectadores.”

“É nosso! Parabéns a todo o elenco de Ainda Estou Aqui por esse feito histórico”, comemorou o presidente da Câmara.

Outros políticos também aproveitaram para homenagear o filme, como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL).

“Hoje vivemos um marco inesquecível para a história do país e do cinema nacional. A conquista do Oscar de Melhor Filme Internacional por ‘Ainda Estou Aqui’ é uma vitória para a nossa cultura, as nossas histórias e os nossos talentos que encantam o mundo”, disse Castro.

Filme de Walter Salles tem conteúdo político

A produção, que também concorreu ao prêmio de melhor filme, vencido por Anora — premiado também por melhor diretor —, conta a história de persistência da viúva de uma das vítimas mais célebres da ditadura militar, iniciada em 1964, para que o Estado brasileiro reconhecesse sua morte oficialmente.

A obra levantou debates políticos, principalmente nos momentos em que o governo Lula se aproveitou da produção para provocar o adversário Jair Bolsonaro, denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por tramar um golpe de Estado.

Lula e a primeira-dama Janja também promoveram uma sessão do filme no Palácio da Alvorada. O petista gravou vídeos conversando com Fernanda Torres, que concorreu ao Oscar de melhor atriz, mas não levou — Mikey Madison acabou premiada por Anora.