
A Justiça paulista determinou a penhora de 18 imóveis do polêmico ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (Progressistas), de 93 anos, em processo onde é acusado de fazer promoção pessoal com dinheiro público. Maluf foi condenado a devolver aos cofres públicos R$ 417 milhões, já com juros e correção monetária.
Entre os imóveis penhorados, consta a mansão de mais de mil metros quadrados localizada na Avenida Miguel Estefano, que leva o nome do avô de Paulo Maluf, na praia da Enseada em Guarujá, no litoral paulista. O endereço tem valor venal de R$ 2,7 milhões.
O processo contra Maluf foi movido no segundo mandato como prefeito de São Paulo pelo então vereador Maurício Faria (PT) e a condenação em primeira instância ocorrei em abril de 1994.
À época, Faria acusou Maluf de fazer promoção pessoal com dinheiro público. O político adotou um trevo de quatro folhas como símbolo da gestão, o mesmo usado durante a campanha eleitoral. Após assumir o cargo, agregou um vaso ao ícone e a frase ‘São Paulo Crescendo’.