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Hugo Motta diz que pena 8 anos de inelegibilidade é excessiva na Lei da Ficha Lima
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), fez considerações nesta terça-feira (4) sobre a Lei da Ficha Limpa, que prevê para os políticos pena de inelegibilidade de oito anos. A medida é a nova aposta da oposição para fazer com que Jair Bolsonaro (PL) concorra na eleição presidencial de 2026.
Em entrevista à CNN, Motta defendeu que o período de inelegibilidade determinado pela lei é excessivo. “Oito anos são quatro eleições, é um tempo extenso na minha avaliação”, assinalou.
“A Lei da Ficha limpa trouxe muitas mudanças. Hoje, o Brasil já está adaptado com essa lei, há uma compreensão de que a lei foi boa. Se houver interesse de algum partido, de algum parlamentar em discutir isso, e aí entra o cenário de 26, que começou a ser falado para tratar a inelegibilidade de Bolsonaro, aí o Congresso vai discutir, o Congresso é soberano. Esse não foi um tema, um assunto, que eu dialoguei com os líderes para sentir o ambiente sobre a necessidade ou não de uma mudança na Lei da Ficha Limpa”, afirmou o presidente da Casa.
