Brasil, 04 de fevereiro de 2025
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Ministério Publico pede prisão preventiva de ex-prefeito de Iporá, Naçoitan Leite

Publicado em atualizado às 16:09

O ex-prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, voltou a ser alvo do Ministério Público de Goiás (MPGO), que solicitou à Justiça sua prisão preventiva por violar medidas protetivas concedidas à ex-esposa. Em dezembro de 2023, Naçoitan já havia sido preso preventivamente após invadir a casa da mulher na madrugada de 18 de novembro e disparar pelo menos 15 vezes contra a residência e o novo companheiro dela.

Segundo o promotor Reginaldo Boraschi, que apresentou o pedido na última quinta-feira (30), foram registradas “oito notificações de descumprimento da área de exclusão do réu” no ano passado, em um período de apenas quatro meses, demonstrando reiteradas infrações às medidas protetivas. O ex-prefeito foi liberado em fevereiro de 2024, sob monitoramento de tornozeleira eletrônica e outras restrições.

“A gravidade concreta dos atos praticados pelo réu, aliada ao seu comportamento agressivo e reincidente, evidenciam um alto risco para a ordem pública e para a segurança da vítima”, afirmou o promotor.

De acordo com o portal Mais Goiás, as infrações teriam ocorrido nos dias 4, 5, 6 e 7 de agosto, 21 e 28 de outubro, além de 5 e 17 de novembro de 2024. A informação foi divulgada inicialmente pelo Iporá Goiás News.

Por outro lado, a defesa do ex-prefeito, representada pelo advogado Eder Castro, argumenta que não há justificativa para o pedido de prisão preventiva feito pelo MPGO. O advogado afirmou que todas as informações necessárias já foram apresentadas ao Judiciário e ressaltou, em declaração ao Mais Goiás, que Naçoitan não teve contato direto com a vítima. Segundo ele, os episódios mencionados referem-se apenas a cruzamentos ocasionais no trânsito, que duraram poucos segundos e, possivelmente, nem foram percebidos pela vítima.