O maior salário pago pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) no mês de dezembro foi de uma promotora da cidade de Catalão, no sudeste de Goiás. O salário base da promotora de R$ 35,8 mil foi acrescido de mais R$ 21 mil referentes a férias e de R$ 165,8 mil de verbas indenizatórias.
Com isso, o salário bruto chegou a R$ 223,2 mil – após os descontos de R$ 5,1 mil de contribuição previdenciária e R$ 13,3 mil de impostos, o valor líquido foi dr R$ 204 mil. A promotora não teve o valor contracheque reduzido pelo teto constitucional.
O detalhamento do contracheque da promotora de Catalão, que pode ser consultado no Portal da Transparência do Ministério Público de Goiás, revela que, além do salário base, ela recebeu R$ 44,6 mil de auxílio-creche, R$ 50,6 mil relativos a licença-prêmio, R$ 19,1 mil por abono pecuniário e R$ 5,9 mil de “outras verbas indenizatórias”.
O segundo maior valor pago foi de R$ 199 mil líquidos ao promotor de Aparecida de Goiânia. Desses R$ 199 mil, R$ 145 mil foram pagos como verbas indenizatórias.
Dos 457 servidores listados na folha de pagamento do MPGO, 414 receberam valores líquidos superiores a R$ 100 mil no último mês do ano. Desse total, 90 receberam acima de R$ 150 mil. Entre os dez maiores salários pagos, os valores variaram de R$ 174 mil a R$ 204 mil.