Brasil, 15 de janeiro de 2025
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Brasília

De Fátima de Tubarão à pichadora da estátua da Justiça: a situação de 6 envolvidos nos ataques de 8 de janeiro

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Em 8 de janeiro de 2023, golpistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes em Brasília. Dois anos após os ataques, alguns dos envolvidos já estão presos e outros, julgados. Entre os participantes, destacam-se seis nomes: a mulher que pichou a estátua da Justiça, a que defecou no Supremo Tribunal Federal (STF), o homem que quebrou o relógio de Dom João VI no Planalto e o que roubou uma toga dos ministros do STF.

Uma dessas pessoas é Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como Fátima de Tubarão, que foi condenada a 17 anos de prisão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado e destruição de patrimônio tombado. Ela está em prisão preventiva desde janeiro de 2023. Fátima, de 67 anos na época dos ataques, ficou conhecida por um vídeo em que ameaçava o ministro Alexandre de Moraes e confessava ter defecado em um banheiro do STF durante a invasão.

Outro envolvido, Antônio Cláudio Alves Ferreira, que quebrou o relógio histórico de Dom João VI no Palácio do Planalto, também cumpre pena de 17 anos desde dezembro de 2023. Outros indivíduos, como Débora Rodrigues dos Santos, que pichou a estátua da Justiça com a mensagem “perdeu, mané”, e Ana Priscila Silva de Azevedo, uma das organizadoras do golpe, também foram processados. Débora aguarda julgamento e está presa em São Paulo, enquanto Ana cumpre pena em Brasília. Já Marcelo Fernandes Lima, que roubou uma réplica da Constituição do STF, e William da Silva Lima, que furtou uma toga dos ministros, estão respondendo ao processo em liberdade, monitorados por tornozeleiras eletrônicas.