Em um triste, amargo e solitário final, Rogério Cruz encerrou seu mandato apontado como pior prefeito da história da capital goiana. Não há ninguém em Goiânia, absolutamente ninguém que defenda a gestão de Cruz, um ex-pastor desconhecido da Igreja Universal do Reino de Deus que desceu de paraquedas no Paço Municipal e “assumiu” as rédeas da gestão municipal após a morte do prefeito Maguito Vilela.
A passagem de Cruz pela Prefeitura de Goiânia foi um desastre rematado. As críticas ao ex-prefeito se acumulam no varejo e no atacado, especialmente nas áreas da Saúde, infraestrutura e limpeza urbana. Também não faltam denúncias de corrupção. Um exemplo: devido a irregularidades na pasta, ex-secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara, teve prisão decretada duas vezes e hoje é considerado foragido da Justiça. O rombo deixado por Cruz na Saúde de Goiânia supera a casa de R$ 1,6 bilhão.
O ex-prefeito, no entanto, considera injustas as acusações feitas a ele. E tenta argumentar de forma cândida, como se nada tivesse acontecido: “Minha gestão nunca deixou de lutar por melhorias para o goianiense. Não acertamos sempre, mas também não erramos em tudo, como alguns colocaram”, afirmou do alto de uma rejeição de mais de 80% dos goianienses.
Não há o que se destacar do mandato de Cruz. Tudo foi ruabaixo da crítica. O cenário financeiro Goiânia é desolador. A capital de Goiás andou para trás com a sua gestão. A cidade agora quer apagar da memória a figura deste prefeito medíocre e ncompetente que teve a chance de fazer uma gestão exemplar e jogou a oportunidade na lata de lixo, afundando a cidade na incúria e no caos administrativo.
Rogério Cruz emporcalhou a prefeitura e merece ser riscado do mapa de Goiânia