Adversários de Rogério Cruz o apelidaram de “Crivella de Goiânia”, em referência ao ex-prefeito do Rio, Marcelo Crivella. Os dois têm em comum o fato de serem cariocas, pastores licenciados da Igreja Universal do Reino de Deus e terem chegado ao último ano de mandato mal avaliados.
Crivella, contudo, teve um desempenho eleitoral bastante superior ao de Cruz. Ele chegou ao segundo turno, com 35,9% dos votos. O prefeito de Goiânia ficou em sexto lugar na corrida, com 3,14% dos votos.
A fragilidade política de Cruz foi percebida pelo seu antigo partido, o Republicanos, que o convidou a deixar a sigla em abril. A crises na coleta de lixo e na saúde são as mais sérias de seu mandato.
A Taxa de Limpeza Pública aprovada pelos vereadores prevê que, a partir de abril de 2025, proprietários de 800 mil imóveis paguem valores anuais de R$ 258 a R$ 1600. A proposta foi aprovada com um placar de 25 a 10. A secção de Goiás da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB-GO) questionou a constitucionalidade da taxa por falhas nos critérios de aplicação.
Já na área da saúde, ex-auxiliares do prefeito são alvos de seguidas operacões da Polícia Civil. O ex-secretário Wilson Pollara, depois de passar mais de 20 dias na cadeia, teve novo mandado de prisão decretado e está foragido da Justiça.