A Procuradoria-Geral da República opinou nesta sexta-feira (20) contra o pedido da defesa do general Braga Netto pela liberdade do militar.
Para a PGR, tentativas de Braga Netto de atrapalhar investigação “denotam a imprescindibilidade da medida extrema, dado que somente a segregação do agravante poderá garantir a cessação da prática de obstrução”.
Braga Netto está preso desde o fim da semana passada, após a Polícia Federal ter apontado participação dele na trama golpista para, no fim de 2022, impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ao pedir a prisão preventiva, a PF argumentou, entre outras coisas, que o ex-ministro de Bolsonaro atuou para atrapalhar as investigações.
E que a sua liberdade representaria um risco à ordem pública devido à possibilidade de voltar a cometer ações ilícitas.
Os investigadores apontaram “fortes e robustos elementos de prova” de tentativas de Braga Netto em pressionar membros das Forças Armadas a aderir na trama golpista.
Também afirmaram que houve ações do general da reserva para obter informações sobre a colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
A Polícia Federal também destacou sobre o candidato a vice de Bolsonaro: